Chile - World Cup Yeah

quarta-feira, 26 de maio de 2010

História

        O futebol chileno atravessa uma nova fase administrativa que começou a dar frutos com o histórico retorno à Copa do Mundo da FIFA depois de 12 anos de ausência. Desde que Marcelo Salas e Iván Zamorano deixaram as suas marcas na França 1998, o Chile via frustradas as tentativas de voltar à elite, mas esse período parece ter ficado para trás. O grupo atual, muito bem conduzido pelo argentino Marcelo Bielsa, conta com material humano para repetir o feito daquela seleção que em 1998 surpreendeu os chilenos e o resto do mundo.
        Tendo em vista a facilidade com que o Chile se classificou, as expectativas no país são enormes. Principalmente depois das eliminatórias para a Coreia/Japão 2002 e Alemanha 2006, nas quais os chilenos ficaram em penúltimo e depois em sétimo lugar. Os tempos mudaram e, já sem a famosa dupla de atacantes, a seleção chilena está de cara nova e volta a sonhar com uma atuação de destaque.

O caminho à África do Sul

        A seleção chilena assegurou uma vaga na África do Sul 2010 graças à segunda colocação nas Eliminatórias, apenas um ponto atrás do Brasil. A campanha do grupo de Bielsa, que teve a menor média de idade da competição, foi a melhor na história do país desde que o atual sistema de classificação foi adotado no continente. A passagem foi carimbada com uma rodada de antecedência, no dia 10 de outubro de 2009, quando os chilenos venceram a Colômbia por 4 a 2 e mais uma vez mostraram a sua força fora de casa, condição em que somaram 16 dos seus 33 pontos.
        Outra prova clara do bom momento que atravessa o selecionado de Marcelo Bielsa é a personalidade de sair para o ataque dentro e fora de casa. O Chile teve o maior número de gols nas eliminatórias (32), venceu o maior número de jogos (dez) e teve o artilheiro da competição, Humberto Suazo, com dez gols. 

As estrelas

        Em um grupo compacto e de inquestionável vocação ofensiva, é preciso destacar o ataque chileno. É nesse setor que atuam Matías Fernández, Alexis Sánchez e Humberto Suazo, trio que fez os torcedores do Colo Colo delirarem na temporada de 2006 e que agora abrilhanta o futebol em diferentes latitudes. O dois primeiros pertencem a uma nova geração de jogadores chilenos que foram levados ainda jovens para o Velho Continente. Fernández é o cérebro da seleção, Sánchez é a explosão pelas laterais e Suazo, mais experiente, o implacável artilheiro que conclui as jogadas. 

O técnico

        É possível que o argentino Marcelo Bielsa seja lembrado pelos torcedores como o treinador que dirigiu a seleção argentina eliminada ainda na primeira fase da Copa do Mundo da FIFA Coreia/Japão 2002. Mas também é verdade que, à frente do Chile, o técnico tem uma oportunidade histórica de dar a volta por cima.
        Nascido em Rosário no dia 21 de julho de 1995, Bielsa é chamado de "El Loco" por causa do seu jeito particular de viver o futebol e recebe reconhecimento assíduo de jogadores, colegas e jornalistas. Os motivos são a seriedade, a dedicação e a ética que ele mostra na hora de trabalhar. Apaixonado por tática e pelo futebol ofensivo, este treinador que teve uma rápida passagem como jogador profissional atingiu índices recordes de popularidade na sociedade chilena, que sonha em tê-lo no comando da seleção por muito mais tempo. 

Participação anterior

        - Esta será a oitava participação do Chile em uma Copa do Mundo da FIFA.
        - A melhor atuação aconteceu em 1962, ano em que o país sediou a competição e acabou em terceiro lugar.
        - Guillermo Subiabre (1930), Leonel Ramírez (1962) e Marcelo Salas (1998) são os maiores goleadores chilenos na Copa do Mundo da FIFA, com quatro gols cada. 

Fonte: FIFA

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